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Muito bem, aqui vou eu de novo me aventurar em um blog!
Primeiramente, esse não é meu primeiro blog, mas não vai ter relação com nenhum outro que eu já fiz ou qualquer coisa do gênero. Eu fiz um email só para criar esse espaço aqui, onde vou poder escrever o que quiser sem medo de problemas ou de falar o que desejo. Bem, pelo menos assim eu espero... Por isso usei o nome Balthamos, já que é um personagem dos livros "His Dark Materials", de Philip Pullman, que eu gosto bastante. Na realidade, acho que só quero escrever qualquer coisa, exercitar novamente isso em mim, que é algo que tem se perdido, e não ter que necessariamente me identificar, sendo livre pra falar sobre meus sentimentos.
Então vamos a uma "breve" explicação sobre o título do blog!
Balthamos só aparece no terceiro volume da trilogia já citada, e é um anjo de baixo nível. Na obra criada por Pullman, os anjos de baixo nível hierárquico são fracos, quase invisíveis, são translúcidos e bonitos, mas impossíveis de serem vistos à luz do sol. Eles tem suas habilidades limitadas.
Esses livros são bem complexos, e escrever sobre eles aqui e toda a história me custaria muitas linhas, falar que muita gente acha que os livros são coisa de dêmo e que outros acham a história linda, divide opiniões até hoje. O fato é que o Vaticano não gosta deles, assim como não gosta de muita coisa. E como o autor é um ateu assumido, fica difícil chegar a um acordo.
Bem, Balthamos tem um amante, Baruch. Baruch, assim como ele, é apenas outro anjo, os dois são companheiros e juntos se unem a uma rebelião na história. Eles se amam ardorasamente, e são claramente um casal. Hum, esse que é o problema sabe, os dois são anjos, homens, e são um casal. Existe um capítulo no livro somente explicando a história dos dois pra podermos entender melhor. Ah sim, os dois são anjos banidos do céu, acho que vocês podem deduzir por quê... Alguns dizem que anjos são assexuados e tal e não sei mais o quê, mas nessa história não, eles são anjos masculinos e são um casal. É, eu achei bem curioso isso quando li o livro nos meus 13 ou 14 anos. Achei bizarro pra falar a verdade, mas gostei muito da idéia. Lembro de quando eu li o trecho em que os dois anjos se encontram depois de algum tempo, e de como é descrito o abraço deles, intenso, cheio de amor.
Baruch já foi humano um dia, e isso nunca é explicado claramente, mas ele ama somente e unicamente Balthamos. Assim como ele também o ama. E juntos eles buscam fazer o máximo para ajudar quem for necessário nessa rebelião em que estão envolvidos. Acontece que como eu disse, eles são fracos. Balthamos sofre profundamente quando Baruch voa para longe, quando não se comunicam, quando não se vêem. E Baruch também.
Baruch é dos dois, o mais calmo, o mais sensível, o mais amigável. Balthamos por outro lado, se demostra sarcástico e irônico, e parece guardar alguns ressentimentos e arrependimentos nunca revelados. Depois de um série de eventos, e aqui devo avisar que tem alguns spoilers se você irá ler os livros, Baruch voa para muito longe de Balthamos, muito longe mesmo. E mesmo tão distantes, os dois podiam se sentir conectados um com o outro, especiais assim como eles eram um para o outro.
Acontece que Baruch morre, em uma tentativa de ajudar e cumprir a missão a qual ele estava designado. Ele usa de todos os seus esforços para evitar que isso não aconteça, mas Balthamos tem que ficar sozinho no mundo. E é claro que ele sente sua perda no momento que ela acontece, e entra em profundo desespero e depressão, envolto por um luto silencioso.
Depois o que acontece, é simplesmente incrível. Balthamos continua cumprindo sua parte da missão, e uma grande mudança ocorre com esse personagem. Ele sente a falta de Baruch sim, em cada momento de sua vida, mas continua a viver e a fazer o que tem de fazer por ele. E antes, se era um ser fraco, muitas vezes covarde a antipático, as poucos vai ganhando coragem para quebrar sua própria covardia e fazer o que pode fazer de melhor enquanto permaneçe vivo. E assim Balthamos permanece, sozinho, mas também muito melhor consigo mesmo do que quando estava junto de Baruch. Foi isso o que ele ganhou dele, o melhor que ele tinha, o que ele próprio não tinha, para assim conseguir se manter forte e prosseguir na jornada à qual estava destinado.
Bem, essa é uma parte da história desse dois anjos amantes, não vou vou contar tudo aqui, até por que não me lembro bem e levaria muito tempo. Mas leiam os livros, são interessantes! Desde que você não seja um religioso fervoroso e não se sinta incomodado com esses temas...
Acontece que eu me identifiquei com essa história. Sempre gostei de Balthamos, do que acontece com ele, como ele muda, como ele é. E de como o amor dos dois era verdadeiro, como Balthamos permaneceu fiel a ele até o último momento que permaneceu vivo.
E eu, quando pensei em criar esse blog, pensei em Balthamos. Não sei, acho que combina, pra mim pelo menos tem esse significado. Eu me vejo bastante na história dos dois anjos na realidade... e espero continuar a escrever aqui, o que eu desejar e puder, e assim até quando der. Quem sabe um dia eu ache meu Baruch, não pra me devotar a ele como Balthamos fazia, mas para poder o amar da forma mais bonita e pura que alguém pode amar outra pessoa, e ficar com ele pelos dias futuros sabendo que um pertence ao outro. Quem sabe quando eu ache o meu Baruch, eu deixe de ser tão covarde e evasivo como Balthamos um dia foi, e às vezes, como sou.
Esses livros são bem complexos, e escrever sobre eles aqui e toda a história me custaria muitas linhas, falar que muita gente acha que os livros são coisa de dêmo e que outros acham a história linda, divide opiniões até hoje. O fato é que o Vaticano não gosta deles, assim como não gosta de muita coisa. E como o autor é um ateu assumido, fica difícil chegar a um acordo.
Bem, Balthamos tem um amante, Baruch. Baruch, assim como ele, é apenas outro anjo, os dois são companheiros e juntos se unem a uma rebelião na história. Eles se amam ardorasamente, e são claramente um casal. Hum, esse que é o problema sabe, os dois são anjos, homens, e são um casal. Existe um capítulo no livro somente explicando a história dos dois pra podermos entender melhor. Ah sim, os dois são anjos banidos do céu, acho que vocês podem deduzir por quê... Alguns dizem que anjos são assexuados e tal e não sei mais o quê, mas nessa história não, eles são anjos masculinos e são um casal. É, eu achei bem curioso isso quando li o livro nos meus 13 ou 14 anos. Achei bizarro pra falar a verdade, mas gostei muito da idéia. Lembro de quando eu li o trecho em que os dois anjos se encontram depois de algum tempo, e de como é descrito o abraço deles, intenso, cheio de amor.
Baruch já foi humano um dia, e isso nunca é explicado claramente, mas ele ama somente e unicamente Balthamos. Assim como ele também o ama. E juntos eles buscam fazer o máximo para ajudar quem for necessário nessa rebelião em que estão envolvidos. Acontece que como eu disse, eles são fracos. Balthamos sofre profundamente quando Baruch voa para longe, quando não se comunicam, quando não se vêem. E Baruch também.
Baruch é dos dois, o mais calmo, o mais sensível, o mais amigável. Balthamos por outro lado, se demostra sarcástico e irônico, e parece guardar alguns ressentimentos e arrependimentos nunca revelados. Depois de um série de eventos, e aqui devo avisar que tem alguns spoilers se você irá ler os livros, Baruch voa para muito longe de Balthamos, muito longe mesmo. E mesmo tão distantes, os dois podiam se sentir conectados um com o outro, especiais assim como eles eram um para o outro.
Acontece que Baruch morre, em uma tentativa de ajudar e cumprir a missão a qual ele estava designado. Ele usa de todos os seus esforços para evitar que isso não aconteça, mas Balthamos tem que ficar sozinho no mundo. E é claro que ele sente sua perda no momento que ela acontece, e entra em profundo desespero e depressão, envolto por um luto silencioso.
Depois o que acontece, é simplesmente incrível. Balthamos continua cumprindo sua parte da missão, e uma grande mudança ocorre com esse personagem. Ele sente a falta de Baruch sim, em cada momento de sua vida, mas continua a viver e a fazer o que tem de fazer por ele. E antes, se era um ser fraco, muitas vezes covarde a antipático, as poucos vai ganhando coragem para quebrar sua própria covardia e fazer o que pode fazer de melhor enquanto permaneçe vivo. E assim Balthamos permanece, sozinho, mas também muito melhor consigo mesmo do que quando estava junto de Baruch. Foi isso o que ele ganhou dele, o melhor que ele tinha, o que ele próprio não tinha, para assim conseguir se manter forte e prosseguir na jornada à qual estava destinado.
Bem, essa é uma parte da história desse dois anjos amantes, não vou vou contar tudo aqui, até por que não me lembro bem e levaria muito tempo. Mas leiam os livros, são interessantes! Desde que você não seja um religioso fervoroso e não se sinta incomodado com esses temas...
Acontece que eu me identifiquei com essa história. Sempre gostei de Balthamos, do que acontece com ele, como ele muda, como ele é. E de como o amor dos dois era verdadeiro, como Balthamos permaneceu fiel a ele até o último momento que permaneceu vivo.
E eu, quando pensei em criar esse blog, pensei em Balthamos. Não sei, acho que combina, pra mim pelo menos tem esse significado. Eu me vejo bastante na história dos dois anjos na realidade... e espero continuar a escrever aqui, o que eu desejar e puder, e assim até quando der. Quem sabe um dia eu ache meu Baruch, não pra me devotar a ele como Balthamos fazia, mas para poder o amar da forma mais bonita e pura que alguém pode amar outra pessoa, e ficar com ele pelos dias futuros sabendo que um pertence ao outro. Quem sabe quando eu ache o meu Baruch, eu deixe de ser tão covarde e evasivo como Balthamos um dia foi, e às vezes, como sou.
E finalmente possa ser eu mesmo.
Mas acho que tudo isso é viagem da minha cabeça e nada disso existe, não é?
Bem... Até mais !
Seja bem-vindo de volta ao 'lar'. ^^
ResponderExcluirEu tbm adoro Balthamos e Baruch. E gostei do seu blog tbm!
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