______________________
Ah, é difícil de explicar, é mais difícil entender....
Ah, é difícil de explicar, é mais difícil entender....
Há muito tempo atrás eu conheci meu melhor amigo. Foi na primeira série, e até hoje ele é meu amigo mais antigo, e sempre, desde aquela época pelo que eu me lembre, fomos melhores amigos. Nós somos um pouco diferentes na realidade, diferenças que com o tempo foram aparecendo, mostrando o ponto de vista que cada um tem sobre a vida, e que hoje, talvez sejam distintos.
Mas isto não importa, pois a ligação dessa amizade é o suficiente para manter-nos juntos. E assim sempre foi, eu mudei de colégio depois e mesmo assim mantínhamos contato, íamos na casa um do outro, saíamos juntos e tudo mais. Na quinta série ele foi estudar no mesmo colégio que eu novamente. Já tinha algumas boas memórias com ele, seria divertido e bom o ter por perto, com os novos amigos do colégio que eu já havia feito.
E então começou. Ele conheceu minhas duas novas amigas e por um tempo nós fomos um grupo. Ele namorou uma delas inclusive. Brigaram, terminaram, ele brigou com as duas, elas brigaram com ele, hoje não sei mais o que aconteceu ao certo. Só sei que fazem 9 anos agora, desde que todas as confusões aconteceram envolvendo nós 4. Pulando muitas etapas e resumindo o resumo para um post, foi mais ou menos assim.
Só que eu realmente gosto delas, das duas, até hoje nós também temos contato. E uma delas se tornou minha melhor amiga, confidente, companheira. Meu laço que se criou com ela foi tão forte como o que se criou com ele, me fazendo ficar conectado aos dois de um jeito que sempre me deixou dividido ao meio. Dividido em vários aspectos, por que ambos sabem da existência um do outro na minha vida, embora eles próprios não tenham a convivência que eu tenho dos dois lados. E eu sou dividido, especialmente, pelo modo de agir e pensar, sentir e falar, que me faz me identificar tanto com um e me questionar tanto com outro. Que me faz às vezes desejar ser mais parecido com um do que com outro, pra finalmente tomar as atitudes que um dia devo tomar.
Mas isto não importa, pois a ligação dessa amizade é o suficiente para manter-nos juntos. E assim sempre foi, eu mudei de colégio depois e mesmo assim mantínhamos contato, íamos na casa um do outro, saíamos juntos e tudo mais. Na quinta série ele foi estudar no mesmo colégio que eu novamente. Já tinha algumas boas memórias com ele, seria divertido e bom o ter por perto, com os novos amigos do colégio que eu já havia feito.
E então começou. Ele conheceu minhas duas novas amigas e por um tempo nós fomos um grupo. Ele namorou uma delas inclusive. Brigaram, terminaram, ele brigou com as duas, elas brigaram com ele, hoje não sei mais o que aconteceu ao certo. Só sei que fazem 9 anos agora, desde que todas as confusões aconteceram envolvendo nós 4. Pulando muitas etapas e resumindo o resumo para um post, foi mais ou menos assim.
Só que eu realmente gosto delas, das duas, até hoje nós também temos contato. E uma delas se tornou minha melhor amiga, confidente, companheira. Meu laço que se criou com ela foi tão forte como o que se criou com ele, me fazendo ficar conectado aos dois de um jeito que sempre me deixou dividido ao meio. Dividido em vários aspectos, por que ambos sabem da existência um do outro na minha vida, embora eles próprios não tenham a convivência que eu tenho dos dois lados. E eu sou dividido, especialmente, pelo modo de agir e pensar, sentir e falar, que me faz me identificar tanto com um e me questionar tanto com outro. Que me faz às vezes desejar ser mais parecido com um do que com outro, pra finalmente tomar as atitudes que um dia devo tomar.
E eu posso me chatear com um, me consolar com outro, fazer loucuras com um, ver filmes com outro, chorar com um, e rir com outro. É um ciclo que me prende nos dois, essas amizades de tantos anos atrás, essas pessoas que eu amo e hoje não se entendem mais. Nessas pessoas que mudaram tanto, mas que ainda assim, continuam as mesmas pessoas de quando eu conheci.
E talvez eles realmente sejam opostos, incompatíveis. Mas se fosse assim mesmo, eu não seria amigo de ambos até hoje, depois de tantos anos.
Algo me une a eles, de um jeito que cada um me completa um pouquinho, por isso, eu acho, não consigo me desvencilhar de nenhum, e nunca irei.
Algo me une a eles, de um jeito que cada um me completa um pouquinho, por isso, eu acho, não consigo me desvencilhar de nenhum, e nunca irei.